Você estanca o corte, tampa a ferida,
(da maneira que pode)
e um dia
essa defesa cai,
a mão afrouxa, deixa de apertar,
(porque uma outra mão convida)
então
nada contém a correnteza forte
- ela sai desabrida,
tão raivosa,
correndo o tempo perdido por ser escondida -
o remédio é afogar-se:
nadar contra essa vontade toda
não pode ser considerado Vida.
19 junho 2012
Rachadura
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Belo poema. Lindo espaço. Prazer conhecer.
ResponderExcluirwww.barbara-ella.blogspot.com